quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Indústria Cultural e Cultura: Cuidado!


Com o processo da globalização o qual uma das suas características é a cultura de massa, ou seja, uma cultura universal, presente em todos os locais que possuem acesso a mídia. Com este artifício o artista não desenvolve a sua arte, pois o mesmo fica detido apenas ao capital. Em propagandas, o que é menos divulgado é o artista, onde as vantagens ficam por cima da arte.

A arte é o jeito mais fácil pra que seja transmitida uma mensagem, já que a mesma é um retrato do que é passado na sociedade. Isto é notado quando observamos o movimento iluminista, um momento de libertação de uma péssima influência para época, a Igreja Católica.

Então, a mídia quer que nos fiquemos ligados à determinadas coisas, músicas dançantes sem conteúdo, fazendo com que as mesmas sejam os hits do sucesso, logo somos marionetes para eles, ou seja, a arte não é desenvolvida e sim diminuída para que não seja possível a libertação do homem, então, o artista limita-se apenas ao capital.


Texto Base:

Alguns dias atrás, juntamente com alguns amigos, fui ao centro de minha cidade assistir à um espetáculo de circo, que passava uma temporada por ali. Estava realmente contente, visto que poucas são às vezes que tenho tal oportunidade. Mas qual não foi a minha surpresa, e imensa decepção e tristeza, ao perceber que assistíamos mais à um show de comércio do que um próprio espetáculo artístico.
Desde o surgimento da indústria cultural, as manifestações artísticas e culturais de nossa sociedade, ao invés de crescer, têm se tornado cada vez menos freqüentes.

Não raras são as pistas que nos fazem perceber isso. Muito pelo contrário, elas saltam aos nossos olhos cada vez que nos deparamos, por exemplo, com qualquer meio de comunicação. O que nos passa despercebido, é que as coisas estão perdendo o seu verdadeiro sentido, estão sendo deixadas de lado com seus valores que estão se tornando desconhecidos, e se transformam, a cada dia, em simples meios de adquirir capital.
A Indústria cultural nasceu da necessidade de se divulgar uma cultura à outra. Mas não é bem isso que vem ocorrendo. Na maioria das vezes, vemos cartazes gritantes, anunciando venda de ingressos, preços, vantagens financeiras, promoções, mas quase nada a respeito da manifestação. E em se tratando de preços, eles no levam a crer que a massa atingida é a das pessoas de classe média para cima, mais um ponto para se refletir.
Mas o que esperar de uma sociedade que transformou o Natal, nascimento de Cristo, em uma data perfeita para se adquirir bons lucros no mercado?
Eis o ponto crucial. Amigos, tenhamos o cuidado para não nos desviarmos de nossos caminhos. A arte é a forma mais sublime e bela de se divulgar as mensagens do Cristo. Oremos e vigiemos sempre, para que jamais nos esqueçamos disso.
Que possamos usá-la somente e tão somente para divulgar a Doutrina Espírita, mensagens de luz, paz e consolação. E que possamos adquirir, através dela, da Arte Espírita, conhecimento, sentimentos sublimes e aprendizagens. Que o valor moral e cultural da Arte Espírita jamais seja apagado, esquecido. Que a cada dia se transforme, atingindo sempre com mais intensidade o coração de nossos irmãos.

http://artevivaespirita.blogspot.com/2009/08/industria-cultural-e-cultura-cuidado.html



segunda-feira, 27 de julho de 2009

Entendimento do impressionismo


O impressionismo é um tipo de arte, cujo é a expressão do artista plástico é retratado através de pinturas. Eles como artistas, têm a função de retratar o que é passado pela sociedade, então, precisam de sensibilidade e intensidade. Então, é possível visualizar contrastes, coisas as quais deveriam ser escuras passar a possuir vida para os artistas plásticos, como a sombra.
Os impressionistas em seus quadros, retratam paisagens em dias claros, isso acontece porque a inspiração dos mesmos surge do ar livre, onde eles pintam. Como também o sol tem o objetivo de mostrar o vivo.
Este gênero artístico, surgiu em 1874 na França. A denominação “impressionismo” foi criada após a declaração pejorativa de um crítico de arte francês, Louis Leroy, ao ver a tela “Impression du Soleil Levant”, de Monet, o qual é um dos principais artistas do movimento.




TEXTO BASE
Surgido na França em 1874, o impressionismo foi um movimento artístico que passou a explorar, de forma conjunta, a intensidade das cores e a sensibilidade do artista. A denominação “impressionismo” foi dada após a declaração pejorativa do crítico de arte francês Louis Leroy ao ver a tela “Impression du Soleil Levant”, de Monet, um dos principais artistas do movimento. Os impressionistas buscavam retratar em suas obras os efeitos da luz do sol sobre a natureza, por isso, quase sempre pintavam ao ar livre. A ênfase, portanto, era dada na capacidade da luz solar em modificar todas as cores de um ambiente, assim, a retratação de uma
imagem mais de uma vez, porém em horários e luminosidades diferentes, era algo normal. O impressionismo explora os contrastes e a claridade das cores, resplandecendo a ideia de felicidade e harmonia. Para os impressionistas, os objetos deveriam ser retratados como se estivessem totalmente iluminados pelo sol, valorizando as cores da natureza. Além disso, as figuras não deveriam ter contornos nítidos e o preto jamais poderia ser utilizado; até as sombras deveriam ser luminosas e coloridas. Os principais artistas impressionistas foram Monet, Manet, Renoir, Camile Pissaro, Alfred Sisley, Vincent Van Gogh, Degas, Cézanne, Caillebotte, Mary Cassatt, Boudin, Morisot, etc. No Brasil, o representante máximo do impressionismo foi Eliseu Visconti, o qual teve contato com a obra dos impressionistas e soube transformar as características do movimento conforme a cor e a atmosfera luminosa do nosso país.




domingo, 12 de julho de 2009

Somente a ideia de belo é real


O pensamento filosófico o qual Platão desenvolveu em relação a beleza, se dava na divisão da arte e beleza. O filósofo afirmava que o belo era tudo o que serve à sociedade, porém a arte não está inclusa neste meio, visto que na maioria das vezes a mesma não é utilizada para o bem, já que tem o proposito de confundir as ideias dos indivíduos, já que são situações descritas por artistas, as quais podem ter vários pontos de vista.

Para Platão tudo o que o ser humano constrói é apenas uma reprodução de algo que já existe, tudo é plágio, porém a obra tem origem num mundo onde tudo é perfeito, ou seja, tudo é belo. Então, o que os homens consideram belo, é na verdade o próximo a beleza.

Também, o que torna uma coisa mais parecido com o belo. Para o senso comum, acontece quando pessoas têm o mesmo sentimento diante a uma obra, pois as mesmas gostam da arte pelo sentimento, o qual a mesma transmite.
LANDEIRA, José Luiz; VIEIRA, Alice. Cadernos de Filosofia 2 Beleza põe mesa? Como a filosofia vê a arte. 2008, 1ª Edição, RSE; (P. 16-19)