
Com o processo da globalização o qual uma das suas características é a cultura de massa, ou seja, uma cultura universal, presente em todos os locais que possuem acesso a mídia. Com este artifício o artista não desenvolve a sua arte, pois o mesmo fica detido apenas ao capital. Em propagandas, o que é menos divulgado é o artista, onde as vantagens ficam por cima da arte.
A arte é o jeito mais fácil pra que seja transmitida uma mensagem, já que a mesma é um retrato do que é passado na sociedade. Isto é notado quando observamos o movimento iluminista, um momento de libertação de uma péssima influência para época, a Igreja Católica.
Então, a mídia quer que nos fiquemos ligados à determinadas coisas, músicas dançantes sem conteúdo, fazendo com que as mesmas sejam os hits do sucesso, logo somos marionetes para eles, ou seja, a arte não é desenvolvida e sim diminuída para que não seja possível a libertação do homem, então, o artista limita-se apenas ao capital.
Texto Base:
Alguns dias atrás, juntamente com alguns amigos, fui ao centro de minha cidade assistir à um espetáculo de circo, que passava uma temporada por ali. Estava realmente contente, visto que poucas são às vezes que tenho tal oportunidade. Mas qual não foi a minha surpresa, e imensa decepção e tristeza, ao perceber que assistíamos mais à um show de comércio do que um próprio espetáculo artístico.
Desde o surgimento da indústria cultural, as manifestações artísticas e culturais de nossa sociedade, ao invés de crescer, têm se tornado cada vez menos freqüentes.
Não raras são as pistas que nos fazem perceber isso. Muito pelo contrário, elas saltam aos nossos olhos cada vez que nos deparamos, por exemplo, com qualquer meio de comunicação. O que nos passa despercebido, é que as coisas estão perdendo o seu verdadeiro sentido, estão sendo deixadas de lado com seus valores que estão se tornando desconhecidos, e se transformam, a cada dia, em simples meios de adquirir capital.
A Indústria cultural nasceu da necessidade de se divulgar uma cultura à outra. Mas não é bem isso que vem ocorrendo. Na maioria das vezes, vemos cartazes gritantes, anunciando venda de ingressos, preços, vantagens financeiras, promoções, mas quase nada a respeito da manifestação. E em se tratando de preços, eles no levam a crer que a massa atingida é a das pessoas de classe média para cima, mais um ponto para se refletir.
Mas o que esperar de uma sociedade que transformou o Natal, nascimento de Cristo, em uma data perfeita para se adquirir bons lucros no mercado?
Eis o ponto crucial. Amigos, tenhamos o cuidado para não nos desviarmos de nossos caminhos. A arte é a forma mais sublime e bela de se divulgar as mensagens do Cristo. Oremos e vigiemos sempre, para que jamais nos esqueçamos disso.
Que possamos usá-la somente e tão somente para divulgar a Doutrina Espírita, mensagens de luz, paz e consolação. E que possamos adquirir, através dela, da Arte Espírita, conhecimento, sentimentos sublimes e aprendizagens. Que o valor moral e cultural da Arte Espírita jamais seja apagado, esquecido. Que a cada dia se transforme, atingindo sempre com mais intensidade o coração de nossos irmãos.